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sexta-feira, 5 de agosto de 2011


Acordei,olhei em volta e levantei da cama em um salto.Fui ao banheiro e tomei um banho.Vesti uma roupa simples,uma camiseta grande que batia nas minhas coxas,era desbotada e estava estampada sobre minha banda favorita “Guns N’ Roses”,coloquei umashorts jeans o tom azul claro e pra finalizar coloquei meu All Star cano médio preto.
Bom,meu nome é Sakura, tenho 18 anos, minha personalidade é fria, na maioria das vez grossa. A cerca de uns três anos terminei com um namorado meu e eventualmente enlouqueci, para todos eu não era uma ameaça, até tentar matar minha mãe –que estava grávida,-afogada, ela não sofreu graves danos,mas o bebê que esperava não agüentou quando tentaram revive-la e acabou morrendo por isso.Meu pai me mandou para o hospício,para que não houvesse mais risco de alguém se machucar.
Faz cerca de um mês que sai de lá ,por que um médico novo sem muita experiência chegou e concluiu que eu estava curada.Com a maior cara lavada do mundo pedi para que meus pais me aceitassem de volta e meu pai aceitou na hora, mais minha mãe meio relutante ficou na duvida, mas depois aceitou sem problemas maiores.
Peguei meu mp4 e desci as escadas ouvindo “miss nothing” da minha segunda banda preferida,encontrei minha mãe deitada no sofá e meu pai na poltrona.
-Bom dia Sakura,querida.
-Não fala comigo até eu falar com vocês.
-Isso são modos ?
-Desculpa, aprendi isso no hospício.-Sorri cínica.-Vou pra aula, vou pegar seu carro.
Sai sem ouvir nenhuma resposta, andei até aquele maravilhoso carro, sempre o apelidei de “Batcar” por ser preto, era um apelido meio idiota.Abri a porta e girei a chave, sai disparada, e esqueci que o portão estava aberto, o portão estourou e por fim caiu do outro lado da  rua.Andei pelas ruas até entrar em um pequeno bairro,que era de pessoas ricas, encontrei o colégio em que estudaria.
Adentrei os grandes portões e estacionei o carro em uma vaga qualquer.Fui em direção a secretaria, os corredores estavam vazios.Cheguei lá e vi uma mulher rechonchuda, cerca de seus quarenta anos de idade.
-Sim?O que deseja?
“Uma mansão,um hiate e uma ferrari só pra mim” pensei,mais por fim disse :
-Aluna nova.
-Ah sim.-Mexeu em alguns arquivos em sua mesa.-Senhorita...Sakura Haruno,aqui está.Me desculpe o atrevimento mais não está muito velha para o primeiro ano ?
-Não te interessa sobre minha vida, se interrese nessa sua barriga enorme.
 Sai sem ouvir a resposta, andei até o terceiro andar e achei a sala em que ficaria.Abri a porta, procurei um lugar ao fundo e joguei os papéis ao professor e me sentei.
-Mais por que não se apresenta,vamos lá, tenha coragem.
Me acomodei mais na cadeira e percebi que todos me olhavam com curiosidade, suspirei frustrada e me levantei e fui até o lado do professor.
-Você é um corno e o resto um bando de viado e meu nome não interessa a vocês.
Voltei para o meu lugar e me acomodei, encostei a cabeça na cadeira e dormi, quando acordei o sinal para o intervalo havia acabado de tocar, levantei e fui comer alguma coisa.Entrei no refeitório,alguns me olhavam com ódio ,outros com inveja e uns com cara de nojo.
Me sentei o mais afastado o possível, depois praguejei ao notar que estava com fome.Levantei e fui até a cantina,comprei um lanche, fui andando até achar uma ruiva que estava bloqueando meu caminho.
-Sai da frente o patricinha de merda.-Tomei das mãos dela o refrigerante e sai bebendo.
Terminei meu lanche e me sentei bem acomodada,até que senti uma coisa me fazendo sombra.Abri um dos meu olhos e vi um garoto moreno,alto e um corpo atlético em pé ao meu lado.Ele apontou o dedo no minha cara e falou :
-Você estacionou na minha vaga, vai tira aquele carro de lá agora !-Vociferou.
-Não, estaciona em outro lugar!-Disse e voltei a fechar meus olhos
-Agora sua louca,estranha.-Ele cruzou seus braços como se esperasse algo.
Me levantei segurei um de seus ombros e sussurrei em seu ouvido.
-Você me chama de louca agora, aproveita e conhece meu passado para ver o que é ser louca mesmo,você não tem idéia do que eu já fiz.Então fica quietinho  ai no seu cantinho feliz e me deixa.
-Sabe, você não parece ser tão assustadora quanto aparenta o rosinha, é melhor ficar quieta você, por que eu domino tudo o que você vê aqui e não vai ser agora que vou me dobrar a alguém como você.
-Me encontra daqui a alguns minutos matamos as aulas e vamos pra algum lugar, fechado moreno?
-Fechado rosinha.
 Fui até o banheiro olhei nos espelho e logo em seguida vomitei tudo o que havia comido.

Ouvi o sinal tocar e fui até a classe, olhei para o fundo e não vi a rosadinha peguei minha mochila ainda fechada e fui andando até a porta
-Aonde pensa que vai Uchiha?
-Para algum lugar professora.
Vi ela sentada em um banco e estava pálida.
-Oi, e então vamos?
-Vamos sim.
Andamos até a saída e vimos um homem com uma caixa na mão
-Doutor ?-Perguntou Sakura
-Ah, Sakura !Que bom te rever,então como vai a vida aqui fora?
-Melhor que aquele lugar com certeza.
-Fico contente, mais não deveria estar em aula?
-Deveria, mais não estou.
-Então, eu sou o novo psicólogo da escola, gostaria de marcar algum horário ?
-Sim, duas vezes por semana,você escolhe ai Doutor.
Eu fiquei analisando a conversa dos dois, pareciam que se conheciam a muito tempo e só eu que parecia um estranho para os dois.Ela se despediu dele e fomos até seu carro.
-Vamos no meu.
-Ta eu deixo o meu para o meu irmão.Então você e aquele doutor estranho se conhecem a quanto tempo ?
-Há uns cinco meses.
-Você fazia terapia com ele?
Ela soltou uma gargalhada alta, não entendi o motivo dos risos, pensei comigo o que seria mais por fim ela me revelou seu pulso onde havia quatro cortes em sincronia e perfeição, ela havia tentado se matar?Mais o que tinha acontecido para que ela fizesse isso consigo mesmo?
-Bom, eu tinha quinze anos e eu me apaixonei por um cara, a gente fico ai logo depois começamos a namorar, mais eu ainda não tinha cedido para ele e então um dia ele ficou zangado comigo por não transado com ele e então ele me forçou mais eu não queria obvio que eu fui estrupada , mais eu tava completamente apaixonada por ele e resolvi perdoar ele, no outro dia eu fui falar com ele e ele simplesmente falou que eu não servi para nada e terminou comigo e foi ai que eu comecei a me cortar, mais até então ninguém sabia.-Ela tomou um pouco de ar para falar e então continuou.-Um dia eu falei isso para  a minha mãe e ela disse para mim parar de ser idiota eu fiquei com tanta raiva que comecei a afogar ela na piscina, ela saiu ilesa mais o filho que ela tava esperando morreu e então para “o bem de todos” meu pai me colocou em um hospício  foi ai que eu conheci o Doutor.
E foi ai que eu simplesmente não consegui assimilar as coisas a partir daí.

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