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sábado, 12 de janeiro de 2013

Sou Apaixonado Por Ti!



O coração batia acelerado no peito, fazia quanto tempo que ele não o via? Um ano, um mês? Para ele qualquer espaço de tempo sem falar com ele, já era uma eternidade.

Nos primeiros três dias ele contava esse tempo, mas após isso, resolveu tentar esquecer o dono dos olhos negros, pelo menos até que ele voltasse.

E o filho da mãe resolveu retornar no dia em que Naruto menos esperava... Em seu aniversário.

Era mais do que óbvio que o bastardo não se lembrava. Não se recordava nem do próprio aniversário, quanto mais o dele. Bufou. Só queria saber aonde é que o bastardo esteve todo esse tempo.

Eram amigos, claro, eram amigos... Mas Naruto não queria que fossem só amigos.

Bom, o fato era que ele nutria uma paixonite... NÃO! Era um... Carinho especial por seu “melhor amigo”, diga-se de passagem.

Suspirou. Ele não era gay! Não era... Ele só...

Bem, ele não sentia atração por outros homens, não via nada de interessante neles. Ele só se sentia atraído por Sasuke, o que já era ridículo demais para ele.

O Teme era realmente um imbecil. Bufou.

Minutos depois, a campainha soou, ele respirou fundo. Sabia que o Teme ia aparecer lá. Eles dividiam o apartamento antes de ele resolver sumir. Respirou fundo, tinha de atender a porta.

Abriu-a normalmente, dando de cara com o moreno de olhos profundos. Afundou as mãos nos bolsos e deu espaço para ele passar, e sem trocar nenhuma palavra com ele, se jogou no sofá, mudando os canais.

Sasuke deu de ombros e jogou as malas em qualquer canto, arrancando a camisa em seguida e colocando-a sobre a cadeira da sala de jantar.

Naruto o espiava com o canto dos olhos, estava explodindo. Soltou o ar.

Sasuke sabia o que iria acontecer, apenas contou mentalmente: – Um... dois... três... quatro... cinco, e...

– ONDE DIABOS VOCÊ SE METEU, BASTARDO? – Gritou o loiro, Sasuke sorriu.

Sabia que o outro faria um escândalo ridículo por causa do chá de sumiço que ele havia dado por mais de três meses.

– Dobe, sem gritar, por favor. – Ele se jogou no sofá, cansado.

– VOCÊ SOME POR SEI LÁ QUANTOS ANOS, NÃO MANDA UM AVISO, PELO AMOR DE DEUS!

– Foram três meses, imbecil. – O Uchiha bufou. – Você está parecendo aquelas namoradas maníacas. – Ele sorriu sacana, Naruto corou, virou de costas, revirou os olhos.

– Você é imprestável, Teme. – Bufou.

Sasuke riu, ele ainda não havia percebido. Balançou a cabeça em negação. O dobe era tão ingênuo.

– Tá bravo por quê? Sentiu minha falta? – O Uchiha riu, sínico.

– Não seja idiota, Sasuke. – Naruto tentou controlar a vergonha na voz. – Acontece que é uma merda ter que sustentar o apartamento sozinho. – Deu ombros.

– É claro. – Sorriu irônico. – Quando vai deixar de ser imbecil?

– O que?

– Eu sei Naruto, eu sei que você tem uma paixão homossexual por mim. – O Uchiha deu ombros. Naruto gelou.

– De onde você tirou essa idiotice, Sasuke? – Ele virou de frente para o moreno, dando de cara com os orbes ônix bem na frente das suas, em uma distância perigosa.

– Dos seus olhos. – Naruto deu uns passos para trás estranhando a aproximação. Sasuke encarava os olhos azuis fixamente, como se quisesse mergulhar neles.

– S-sasuke o que você está fazendo? – Indagou Naruto com a voz trêmula, percebendo que estava encostado á parede.

Sem escapatória.

– Cale a boca, idiota. – Disse o outro, chegando ainda mais perto. – Apenas admita.

– Admitir o que, imbecil?

– Admita. – Sussurrou o homem, se inclinando para a frente dizendo diretamente perto da orelha do menor.

– S-sasuke...

– Admita, Naruto. – Mordeu o lábulo da orelha do mesmo, fazendo-o arrepiar-se.

– P-pare com essas coisas estranhas, Teme!

– Você pode me empurrar se quiser. Não o fez ainda por quê? – Questionou Sasuke, voltando a olhar Naruto com os olhos carregados de desejo.

– Maldito. – Sussurrou Naruto, para logo depois puxar a nuca do moreno para a frente, captando os lábios pequenos e rosados com os seus.

Pediu passagem para sua língua com urgência, e quando o outro correspondeu, agarrando o loiro pela cintura, Naruto arfou.

Sasuke prensou mais ainda o corpo forte e bronzeado do loiro á sua frente contra a parede, juntando ainda mais os corpos e roçando as intimidades quase despertas.

Naruto puxou os cabelos do outro, em resposta.

Sasuke não perdeu muito tempo, arrancou a camisa no outro pela cabeça, para depois juntar as bocas outra vez.

Levou as mãos até os botões da bermuda jeans do amante, para fazê-la escorregar pelas pernas, deixando aparecer a Box laranja do outro. Sorriu de canto, era a cara de Naruto usar peças da cor tão extravagante.

Acariciou o membro pulsante sobre a fina camada de tecido, fazendo o loiro se contorcer.

– S-sasuke... – Repirou fundo. – P-pare de... Ãhnn... – gemeu ao sentir as mãos rápidas adentrarem a peça acariciando deliciosamente o membro ereto.

– O que você havia falado, Dobe?

– Bastardo... – Gemeu entre uma carícia e outra. Levou um susto ao abrir os olhos e ver o moreno abaixado sobre si, trazendo a cueca junto dele.

Sasuke ajoelhou-se de frente para o loiro, pegando com firmeza o membro grande nas mãos, e assoprando a cabeça, fazendo-o arfar.

Lambeu as gotas de pré-gozo para em seguida colocálo parcialmente boca á dentro, já que não havia como engolir inteiro.

– Shh... S-sasuke... – Gemeu, afundando as mãos grandes nos cabelos negros do outro, ajudando-o nos movimentos.

Um minuto mais tarde sentiu o corpo se contrair, e com pressa, alertou ao outro:

– S-sasuke eu... Eu vou... – De imediato o outro parou o que fazia, para depois retirar as próprias roupas que restavam.

Voltou a beijar o loiro ardentemente.

Pediu para que o outro lubrificasse dois dedos dele com saliva, para em seguida fazer o loiro circular as pernas em volta de sua cintura, para invadir o orifício apertado com os dedos, a fim de prepará-lo.

De primeiro minuto, Naruto gemeu em desconforto, mas depois pareceu se acostumar com isso, até que Sasuke inseriu outro dedo.

Continuou a preparação até concluir que o Uzumaki já se encontrava pronto.

Com calma adentrou o próprio membro dentro do loiro, a fim de não machucá-lo.

Naruto puxou os cabelos negros dando sinais de dor, mas segundos depois, mexeu o próprio quadril dizendo ao parceiro que nele podia começar.

Primeiro, estocadas lentas e torturantes.

Mais tarde rápidas e fortes, atingindo o ponto fraco de Naruto, que gemina constantemente.

Uma onda de calor invadira o corpo de ambos.

Gozaram juntos.

– Feliz Aniversário, Naruto. – Sasuke Sussurrou, beijando-lhe no rosto.

– Sasuke... Eu... – Naruto respirou fundo. – Eu te amo, Sasuke.

A campainha soou outra vez. Olhou para a porta, suspirou em descontentamento. Estava apenas imaginando... Novamente.

Respirou fundo, tinha que atender a porta...


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mais Atenção



Ele amava quando o loiro sorria daquele jeito.
Quando os seis risquinhos nas bochechas se movimentavam enquanto ele falava.
Como os olhos azuis conseguiam passar todas suas emoções.
Amava sua boca enquanto se movimentava falando sem parar.
Amava o som da sua voz, o som de sua risada, de seus ataques barulhentos...
Amava observa-lo...
Mas,
–Shika! Shikamaru? - Chamou Naruto irritado estalando os dedos perto do rosto do namorado.
Os olhos de Shikamaru saiu do rosto do amado, voltando a terra para o olhar com uma expressão confusa e um tanto irritada "Por que ele insiste em tirar minha atenção dele?"
–Não estava prestando atenção em mim de novo! Nem sei porque insisto em falar al...
Os lábios de Naruto foram calados por um beijo carinhoso de Shikamaru.
–Desculpa! Vou tentar não me perder em você de novo. - Disse o moreno com a voz calma.
Naruto não sabia se batia ou se ria desacreditando das palavras de Shikamaru. Mas preferiu voltar ao beijo.
O melhor para ambos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Amigos Íntimo



- Sasuke, - o loirinho chamou o amigo de repente, largando o controle do video-game e virando-se meio de lado para fitá-lo. Sasuke soltou um "hum?" desinteressado. - Como duas pessoas se tornam amigos íntimos? - Perguntou. Era algo que vinha pensando há alguns dias, depois de entreouvir uma conversa de adultos em que o termo fora mencionado.

Ele e Sasuke eram amigos há bastante tempo, pois suas mães eram "amigas íntimas", como ele escutara. Isso fazia dele e Sasuke amigos íntimos também? O moreno pareceu pensar no assunto também, a testa franzida em concentração enquanto pensava em uma resposta adequada - não queria que Naruto achasse que ele não "sabia das coisas".

Foi então que Sasuke se lembrou das vezes em que vira os "garotos grandes" e as meninas com aqueles "balões" no peito com as bocas coladas. Ele sentira vontade de experimentar aquilo. Já vira várias pessoas tocarem as bocas, inclusive seus pais, então deveria ser algo bom, não?

- Amigos íntimos são pessoas que sabem muito umas sobre as outras e beijam na boca. - Ele disse com um ar incontestável, pensando consigo mesmo que sua definição fazia muito sentido. Ele olhou para Naruto e viu o amigo com a boca entreaberta e as bochechas extremamente vermelhas. - O que foi?

Naruto mordeu os lábios, sentindo-se envergonhado. Mas como era Sasuke, ele resolveu falar, pois ele era seu melhor amigo.

- É que eu queria ser seu amigo íntimo, mas não sabia que precisava beijar na boca. - Falou, desviando o olhar. Sua mãe e tia Mikoto não beijavam na boca. Será que elas não eram tão íntimas assim então?

Antes que percebesse, Sasuke se aproximou e segurou-lhe o queixo, virando seu rosto. Naruto arregalou os olhos azuis com o toque dos lábios, mas tão rápido quanto aconteceu, o amigo já se afastava.

Sasuke estava decepcionado. Não fora nada demais - os adultos tinham ideias estranhas do que era legal ou não. Ele achou que seu video-game de última geração era muito mais interessante.

- Pronto. – Disse naturalmente, voltando a pegar o controle. - Agora somos amigos íntimos. Então para de me encher o saco e vamos jogar, certo, Dobe?

Naruto concordou, ainda corado, as bochechas pinicando. Mas então pegou o controle do jogo também, e logo se esqueceu do ocorrido.

Eles só repetiriam aquilo dali a alguns anos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ele me beijava...



Ele me beijava, mordia meus lábios, arranhava minhas costas. Eu ainda não correspondia, era difícil de entender. Uchiha Sasuke, o maior bastardo da galáxia, havia dito que me amava? Isso tem algum sentido? Não, definitivamente não tem, quando essas palavras “emotivas” saem da boca de uma pessoa com o coração mais frio que o Alaska.

Certo que nós já estávamos naquela “amizade colorida” há bastante tempo... Mas, francamente, Sasuke, o rei do orgulho, dizer que me amava? É mais fácil os porquinhos criarem asas e o Justin Bieber virar um homem de verdade.

Mas, agora, pensando melhor nisso... Eu realmente sou quente o bastante pra derreter qualquer iceberg. Não, é sério! Não seria o desalmado, desgraçado, filho da mãe do Sasuke que poderia resistir aos meus encantos. Eu devo ser muito irresistível mesmo e... Passar tanto tempo com o Sasuke está me fazendo tão ou mais narcisista que ele, puta merda!

Ah, se vocês estão se perguntado se sinto algo pelo bastardo... Sim, eu amo ele, não que ele mereça. Pois com a personalidade detestável que ele ostenta, é totalmente complicado, afê...

Confiante, eu coloquei minhas mãos por debaixo da blusa do Sasuke, passando a mão naquela barriga definida. Agora entendia porque aquelas garotas malucas ficavam plantadas na quadra quando o Teme estava em educação física. Pelos melhores ramen do mundo, ele é muito gostoso que qualquer coisa que exista.

Eu tirei a sua blusa, jogando-a num canto qualquer. Os dedos dele abriram habilmente os botões da minha camisa, jogando longe também. Eu estava com uma blusa por baixo ainda, o imbecil sorriu de canto de boca, sensual, e a tirou.

- Mais pra que usar tanta roupa, ein? – ele perguntou elevando uma sobrancelha negra.
- Pra aumentar as expectativas, bastardo. – respondi, sorrindo arteiro.

Contornando os lábios finos com a língua, Sasuke passou a mão na minha barriga. Arrepiei.

- Loiro gostoso...
- Huh? Fala isso de novo, me excita muito – eu fiz a melhor voz de manhoso que consegui.

Ele encostou os lábios na minha orelha.

- Meu loiro gostoso – disse Sasuke pausadamente numa voz extremamente rouca e sexy que somente aquele desgraçado Uchiha tinha poder para fazer.

Senti meu membro pulsar, implorando por contato. Ele beijou meu pescoço, e deu um chupão, descendo pelo meu tórax, Sasuke me mordeu, deixando marcas.

Ele descia deslizando aquela sua cruel língua gelada pela minha barriga, me fazendo ficar extremamente arrepiado com o toque frio do contato. Apertando minha cintura com força, onde com certeza ficariam vergões, ele abriu o botão da minha calça e desceu o zíper devagar.

Eu estava enlouquecido e Sasuke sabia que eu estava assim.

- Teme, vai logo... Me chupa! – eu implorava.  

”Puta merda! Quanto tesão reprimido, não acham?!”

- Mas por que a pressa? – disse o filho da puta sorrindo pelo meu desespero – Temos muito tempo... Na-ru-to. – ele ousou soletrar o meu nome, divertido.

Já disse que se Uchiha Sasuke não fosse quase à personificação do sexo, eu esmurraria aquela carinha perfeita e debochada dele? Bem, eu realmente faria isso...

Terminando de arrancar minha calça, ele subiu e me deu um beijo, enquanto sua mão massageava o meu pobre membro. Sim, pobre, pois ele estava num estado deplorável.

Eu gemi mentalmente, já que os lábios de Sasuke impediam que algum som saísse.

Finalmente ele tirou minha cueca. Passou a mão no meu membro enquanto passava a língua nos lábios outra vez. Bastardo. Ele desceu finalmente, e se ajoelhou no chão.

Passando a língua da base até a glande, ele me fez soltar um gemido alto e agarrar seus cabelos. Sasuke me colocou por inteiro em sua boca. As suas mãos grandes também “trabalhavam” em meu membro. A sua língua trazia pra mim sensações indescritíveis e inimagináveis pra quem nunca sentiu. Eu já puxava seus cabelos negros e revoltos com força. Gemia alto e dizia coisas sem nexo.

Senti aquela deliciosa e incomoda sensação na barriga e um arrepio correu meu corpo.

Não pude avisar que ia gozar, mas tenho certeza que Sasuke percebeu, mas mesmo assim não parou.

Então me senti “esvaziar” em sua boca. Ele engoliu tudo parecendo deliciado e se levantou, me dando um beijo, não muito correspondido já que ainda ofegava muito e isso o fazia ficar mais excitado só pela cara de safado dele.

Desci minha mão pela sua barriga chegando ao cinto, o tirei, abri sua calça enquanto começava a beijar seu pescoço alvo, coloquei a mão no seu membro, Sasuke gemeu jogando a cabeça pra trás.

Eu queria dar prazer a ele, o fazer sentir o mesmo ou ate mais que eu havia sentido minutos atrás. O desgraçado tinha aquele estranho poder sobre mim, sabe; não que eu me orgulhava disto. Mas, eu sempre fui o otário que fazia tudo por ele, até correr atrás... Não que eu não fosse bem recompensado, pois eu era e muito. Contudo, acima de ter o melhor orgasmo do mundo, um homem tem que ter orgulho próprio, oras... Pena que o meu sempre foi fodido por aquele bababa-Uchiha.

Quando comecei a descer pelo seu corpo, Sasuke me subiu rapidamente, me pondo contra a parede.

Me assustei, afinal de contas: o que ele queria?

- Sou eu quem dá as ordens aqui, dobe! Ainda não colocou isso nessa sua cabeçinha oca – disse ele sorrindo. O desgraçado tinha uma arrogância maior que o pau, definitivamente.

Com cara zangada de interrogação, eu fui virado por ele contra a parede de frente, me pressionando, Sasuke mordeu minha nuca e arranhou minhas costas.

Segurando minha cintura com uma mão, e a outra ajudando ele se posicionar atrás de mim, ele começou a penetrar devagar; eu sentia meu corpo fazer força pra tirá-lo de lá, rebatendo as ordens do meu cérebro de deixá-lo me foder até eu cair desmaiado no chão.

Não, eu não sou um louco masoquista, caso estejam pensando isso sobre minha estimada pessoa. Eu queria ver se alguém não teria o mesmo pensamento que eu, caso tivesse um Uchiha, saído com certeza daqueles filmes pornôs gay, prontinho para entrar em você e te levar para o paraíso dos prazeres.

Sasuke investiu contra mim, enquanto eu ficava de cara com a parede. Às vezes ele ia com tanta força que me chocava com a parede, surpreendentemente, me dando mais prazer.

Outra vez, eu não sou masoquista! Que fique claro: eu não gosto de sofre pelo teme... Por mais que muitos achem o contrario. Afê!

Sasuke saia quase por inteiro e voltava com toda a força, que acertava agora minha próstata, fazendo um grito de prazer ecoar pelo quarto. Ele deu uma risada falha pela situação. Bom, não sei se posso chamar aquilo de risada... Sasuke não é uma pessoa que sabe sorrir, e quando ele o faz, é bem assustador, vai por mim, até parece um psicopata... Muito sexy, gostoso, mais ainda um psicopata.

- Vai, grita, grita pra mim Naruto, por mim!  

”Hun gemer mais? ”

- Eu já e-estou gritando p-pra você, seu merd-da – disse eu com um pouco de dificuldade.

Ele saiu de novo, entrando com violência e acertando minha próstata novamente. Começou a investir sempre ali, me alucinando, me fazendo gritar mais. A sua mão desceu pro meu membro, me masturbando.

Sério, eu achei que quando gozasse morreria de tanto prazer.

Eu sentia Sasuke pulsar dentro de mim, e aquilo não tem definição de explicar o quanto é gostoso. Eu sabia que não demoraria muito pra que ele gozasse.

Seus movimentos ficaram mais lentos, ficando mais tempo pressionando minha próstata.

Foi quando ele parou seus movimentos e senti derramar-se dentro de mim. Sasuke apoiou a cabeça no meu ombro, que estava molhado pelo seu suor, com a sua mão ainda no meu membro, eu não demorei muito e gozei pela segunda vez, agora na sua mão.

Continuamos naquela mesma posição por alguns segundos, enquanto esperávamos nossas respirações recuperarem o ritmo normal. A respiração falha dele em meu pescoço, dizia que tudo havia siso ótimo, como todas as outras vezes que nós tínhamos feito aquele ato também fora.

A respiração de Sasuke dizia tantas coisas sem que saísse um som da sua boca.
Foi então que ele saiu do meu interior, e se jogou na cama. Fiz o mesmo, me aninhando em seu tórax. Eu lhe dei uma mordiscada na bochecha e um beijo no mesmo local em seguida, para somente ver ele revirar os olhos negros pra mim, e soltar um tedioso: para com essas frescuras comigo, idiota.

Sasuke é de uma fofura admiravél, não acha?

Bom, eu agora tinha certeza do amor dele, agora eu podia falar também sem ter receios que o bastardo Uchiha estivesse tirando uma com a minha cara, como ele tanto gostava de fazer para somente lembrar que o seu QI era bem maior que o meu. Humph!

Sinceramente, eu devia mesmo corresponder à confissão daquele ser insensível? É, seria um risco a correr, principalmente que o ego do infeliz poderia explodir. Sasuke se achava uma pessoa tão auto-suficiente que se pudesse transaria com si mesmo.

Ok! Aqui vou eu:

- Teme-quer dizer, Sasuke? – eu chamei.
- Fala...
- É, sabe, eu, bem... Por mais que você seja estúpido, arrogante, desgraçado, imbecil sem coração, um bastardo completo na grande parte do tempo; eu também... Er, eu também... Te amo.  – confessei, sentindo o meu coração disparar e o estômago afundar.
- Hun. Eu sei que você me ama – ele respondeu como se estivesse falando sobre o tempo.

Ah! Eu iria socar aquele idiota e... Então, ele sorriu, o sorriso de canto sensual e esnobe que só Uchiha Sasuke sabia como realizar perfeitamente
.
- Você é único para mim, meu dobe. – ele sussurrou no meu ouvido.
Nos beijamos.

Eu senti os dedos de Sasuke passarem pelos meus cabelos loiros. Comecei a passar os meus próprios de leve no seu tórax forte. Minhas pálpebras ficaram pesadas e não pude mais deixar meus olhos abertos.

Antes de dormir, senti Sasuke se levantando devagar para apenas nos cobrir. Aconchegando-me nos seus braços, ele deu um selinho no meus lábios.

- Quem tá de frescurite agora, ein, teme – eu disse, relutando contra o meu sono.
- Cala a boca e dorme, dobe!

Eu sabia que ali encontraria que eu sempre quis encontrar com o meu bastardo predileto: o amor

Naruto vs Kiba


- Naruto, o que foi dessa vez?- Perguntou Kiba, que dividia o apartamento com o loiro.
            - Adivinha.- Falou com um bico.
            - Outro fora, não foi?- Zombou o moreno da habilidade, ou da falta dela, do amigo, com as mulheres.
            - Não entendo o que há de errado comigo.- Falou andando pela sala.- Não aguento mais isso! De todos sou o unico que...
            - ... que ainda é virgem e blá, blá, blá. Que tal tentar alguma coisa diferente?- Perguntou Kiba, levantando uma sobrancelha, com total segunda intenção.
            - Co...como assim?- Perguntou vermelho.
            - Estou a sua total disposição.- Falou apontando para seu corpo.
            - Kiba! Tá me estranhando cara?
            - Não, não. Só estava             querendo dizer que ajudaria você com as mulheres.- Falou rindo da reação exagerada de Naruto.
            - Ata.- Falou suspirando aliviado.
            - Que tal sairmos hoje a noite? Daí eu posso te ajudar a pegar alguma gata.-Propos Kiba.
            - Ótimo.- Naruto se animou, sabia da boa fama do colega.
            - Então vista alguma coisa decente e não essas roupas infantis que você usa.- Disse Kiba apontando para a roupa laranja que ele usava.
            - Não enche o saco Kiba.- Falou indo pro quarto que dividiam.
            Kiba o seguiu e sentou na cama do amigo enquanto observava ele abrir seu armário e procurar alguma roupa lá.
            Naruto pegou uma jeans clara e uma camisa vermelha.- Tá bom?
            - Não Naruto, tire a roupa porque eu vou te emprestar alguma que te sirva.- Disse Kiba indo ao seu armário e começando a procurar alguma coisa que caísse bem no loiro, que o obedeceu, ficando só com uma boxer azul.
            Kiba pegou uma jeans escura e uma camisa listrada preta com cinza e atirou para Naruto, logo depois sentou-se na cama e ficou adimirando o corpo maravilhoso do loiro. Kiba sentia cada vez mais vontade de arrancar aquela boxer azul.
            O loiro começou a se trocar, fazendo movimentos sensuais involuntariamente.- E aí, como ficou?- Perguntou depois de vestido.
            - Muito gato.- Falou Kiba com os olhos faiscando de luxúria.
            - Ei ei, te parece que quer me comer, 'ttebayo!
            - E talvez queira.- Brincou Kiba.
            - Vem gatinho.- Falou com voz brincalhona.
            Kiba levantou-se rapidamente da cama e dirigiu-se para Naruto com passos lentos, enquanto observava a reação do loiro.
            Naruto percebeu que tinha ido longe de mais com a brincadeira, porém não se afastou, queria ver até onde o amigo iria.
            Kiba aproximou seu rosto com o de Naruto até eles ficarem quase colados:- Não me provoque loirinho.- Falou Kiba sensualmente.
            Naruto colou seus corpos e sussurrou:- Por que não?- Estava adorando a brincadeira e, para sua surpresa, seu corpo estava reagido bem.
            - Porque posso não me controlar mais.- Falou Kiba apertando Naruto com força contra seu corpo, sentindo todo ele.
            Naruto se via confuso, não sabia o que fazer. Sabia que aquilo não era certo para os padrões, mas se sentia confortável daquele modo.- E quem disse que não é essa a intenção.- Já que tinha começado, iria terminar bem.
            - Você quer?- Perguntou Kiba com os lábios quase colados nos de Naruto.
            - Mostre-me que é tão bom quanto parece ser.- Falou passando a língua pelos labios do moreno.
            Kiba colou os lábios e com sua língua percoreu a boca de Naruto insanamente, fazendo-o sentir-se no céu. O moreno esperava por isso a muito tempo e seu corpo confirmava que isso era bom.
            Naruto estava maravilhado com as sensações que sentia, querendo descobrir ainda mais disso. Seu coração estava batendo mais forte do que o normal, algo que nunca acontecera antes por causa de uma menina. Sua mão percorreu as costas de Kiba, constatando o quão máscula era.
            - Você é bem safadinho, né Naruto?- Falou Kiba enquanto o beijava e acariciava todo seu rosto tentando memorizá-lo.
            - Na..não.- Respondeu envergonhado, descendo sua mão para a nádega de Kiba e a apertando de leve.
            - Quer brincar?- Perguntou Kiba, descendo as mãos pelas costas de Naruto e apertando sua bunda com força. Sonhara com isso por muito tempo.
            - Não seia má ideia.- Falou mordescando o pescoço do moreno.
            - A partir de hoje não vai mais poder reclamar que é virgem.- Disse Kiba enquanto massageava as costas másculas do loiro, que reagiu com a declaração: - E pensar que só iria para a balada tentar pegar uma garota.- Deu uma leve risada.
            - Eu estava totalmente a sua disposição desde que nos conhecemos.- Falou Kiba beijando ardentemente os lábios doce de Naruto e sentindo em seu peito uma alegria maior do que qualquer coisa que já sentiu.
            - Vou te recompensar por não ter percebido antes. – Falou, depois do beijo, acariciando as costas do "amigo" por de baixo da camisa.
            - Estou gostando disso.- Kiba largou Naruto e arrancou-lhe a camisa, vendo os peito definido daquele de quem mais gostava no mundo.- Você é melhor do que eu esperava.
            Naruto, corado, repitiu o gesto do maior, observando seu tórax definido e sentindo algo crescer involuntariamente.
            - Seu amiguinho está animado.- Disse Kiba aproximando-se de Naruto e lhe apertando o membro duro por sobre a calça.
            - Você que o deixou assim.- Falou rouco, depois de soltar um gemido.
            - É isso que eu gosto, fazer você gemer de prazer.- Falou Kiba, que tambem sentia seu membro  crescendo. Ele desabotou a calça de Naruto e lhe apertou o pênis por cima da cueca dele, observando o volume ali formado. Naruto o parou e depois o jogou na cama, se sentando em cima do moreno.
            - Desde quando é assim?- Perguntou Kiba excitado com a atitudo do loiro.
            - Desde que um certo moreno começou a me seduzir.- Falou brincando com a cueca de Kiba, ameaçando tirara-lá.
            - Tira...onegai.- Pediu Kiba sussurando no ouvido de Naruto fazendo-o se arrepiar.
            Depois de tirar a peça, o loiro o estimulou com a mão e, quando viu que o moreno já estava no limite, lambeu a glande e colocou todo o membro em sua boca, o succionando e fazendo movimentos de vai e vem.
            Kiba sentia tanto prazer como nunca sentiu antes. Seu corpo tremia com a sensação e também de alegria. Naruto era muito bom nisso.
            Mesmo com certo receio o loiro levou uma de suas mãos ao saco de Kiba, massageando-o de leve, sentindo o gosto do pré-gozo. O moreno passou a mão pelos cabelos de Naruto, fazendo carinho para retribuir o gesto do loiro.
            Naruto chupava com gosto e surpreso consigo mesmo por estar tão ansioso para sentir o gosto do amigo. Fazia como sempre imaginava alguém fazendo em si. Kiba estava indo ao céu com o loirinho, mas ele também queria satisfazer seu parceiro.
            Inverteu as posições e começou a retribuir os gestos prazeroso que Naruto fazia em si. Lambeu a a ponta do membro dele enquanto sentia o Naru-chan abocanhando seu pau, num 69 delicioso.
            Naruto estava delirando, não sabia se parava o que estava fazendo ou continuava, tudo era muito novo e muito bom para si. Sentia um espasmo pelo seu corpo, sabendo que logo iria se desfazer na boca de Kiba. O moreno abocanhava o membro de Naruto enquanto deslizava sua língua por ele, enquanto sentia o loiro tremer embaixo de si.
            A medida que sentia seu orgasmo vindo, chupava ainda mais o amigo, querendo lhe proporcionar o mesmo prazer. Kiba não aguentava mais. Estava realizando seu grande sonho e nunca tinha imaginado que seria tão bom. Era incrível o prazer que estava sentindo e queria, com todas suas forças, provar a essência de seu loiro, por isso lambia e sentia o gosto de homem dele.
            Naruto gozou intensamente naquela cavidade molhada tão convidativa, gemendo alto, Kiba engoliu todo o semen de Naruto, provando seu gosto e, não resistindo mais de tanto prazer, também gozou na boca dele. Naruto, sem muita hablidade, deixou um pouco do líquido escapar de sua boca, bebendo grande parte, saboreando-se com o gosto másculo.
            Naruto o puxou para um beijo com intensidade e lambeu seu sêmen que escoria pela boca de Kiba.- Delicioso.- Sussurrou.
            Kiba nunca sentiu tanto prazer e prova disso era que seu pau ainda continuava duro. Ao perceber o estado do castanho, Naruto o estimulou um pouco com a mão e falou perto do seu ouvido:- O que quer fazer com isso?
            - Entrar dentro de ti, meu safado.-Falou Kiba mordendo a orelha de Naruto.
            - Ahn...- Gemeu com o contato, ficando inteiramente entregue.
            Kiba lambeu os dedos e enfiou o primeiro no buraco apertado de Naruto, que gruniu de dor, pois não sabia que aquilo era tão doloroso. Se sentia sendo rasgando, mas sabia que provavelmente logo ia passar e que sentiria, com o garoto que acabava de descobrir que era apaixonado, o melhor dos prazeres.
            Kiba via a dor de Naruto e, na tentativa de fazê-la passar, beijou ele e o massageou. Esperava que ele sentisse tanto prazer quanto iria sentir. Com a atenção, a dor estava mais suportável para Naruto. Após algum tempo, já tinha se acostumado com o dedo de Kiba, se mechendo para ele perceber.
            Ao perceber, Kiba colocou o segundo dedo enquanto continuava a dar atenção a seu loiro. A dor agora foi mais suportável, pois Naruto já estava levemente preparado. Logo Kiba introduziu o terceiro dedo, pois não aguentava mais. Queria mais que tudo o loiro para si.
            Naruto apertou a cintura de Kiba, para indicar que estava pronto. Kiba pegou seu pau e o passou na entrada de Naruto, torturando-o.
            - Kiba.- Naruto gemeu o nome do amante provocando-o.
            Foi o limite. Kiba introduziu a ponta de seu membro na entrada de Naruto e foi colocando. Naruto pensava que estava preparado, mas viu que estava enganado. Aquilo doía demais, mas o pensamento de que logo o moreno estaria o preenchendo, o completando, o reconfortava e lhe dava forças para continuar.
            Kiba foi com mais calma, não queria fazer seu loiro sentir dor. Aquilo o estava enlouquecendo de prazer. Naruto apertava e arranhava as costas de Kiba, começando a sentir prazer no ato que faziam.
            - Adoro você selvagem assim- Disse Kiba no ouvido do loiro enquanto arranhava o peito dele e o preenchia por completo.
            - Ahhhh.- Naruto deu um longo gemido, misturado de dor e prazer, logo depois intrelaçou suas pernas na cintura de Kiba, se abrindo mais.
            - Ahn.- Gemeu Kiba que começava o movimento de vai-e-vem, devagar, para não machucar seu amor.
            - Delícia.- Dizia o loiro sentindo muito prazer.
            - Naru-chan, tá gostando?- Perguntou Kiba enquanto alisava o corpo do loiro e continuva o movimento de vai-e-vem.
            - Amando.- Ajudava como podia no movimento e emfiava as unhas nas costas de Kiba.- você é muito tesudo!
            - Sempre soube que no fundo também era safado.- Kiba foi fundo no corpo de Naruto, tocando-o numa parte sensível, e fazendo-o gemer loucamente.
            - Ahhh Kiba.- Gemeu.- mais...
            Kiba entendeu o recado e se esforçou para tocar aquele lugar novamente, fazendo ambos gemerem de prazer. Naruto respirava pesadamente, jogando a cabeça pra trás enquanto se deliciava com o ato.
            -Ahh.- Kiba gemia de prazer enquanto sentia a reação de Naruto a seus atos.
Naruto apertou a bunda de Kiba, que lhe parecia tão convidativa.
            Naruto sentiu um esparmo passar por todo o seu corpo para, logo depois, gozar, sujando a si e a Kiba, que ao ver seu amor gozando também não aguentou mais e gozou em jatos fortes e duradouros, fazendo Naruto gemer como nunca, para logo depois cair exausto sobre Naruto e o abraçar.
            - Essa foi a melhor sensação que já senti... - Naruto sussurrou, olhando dentros dos olhos escuros do 'amigo', se é que podia chamá-lo assim agora.
            - Pra mim também.- Declarou Kiba, beijando-o na boca.- E isso porque eu sempre te amei.
            - Para com isso seu bobo.- Naruto falou com as faces rosadas.- Pois acho que estou me apaionando por você.
            - Isso é maravilhos.- Falou Kiba deitando no peito de Naruto e fechando os olhos, exausto com o esforço.
            Naruto o abraçou um pouco mais e acabou sendo vencido pelo sono, juntamente com Kiba, que se rendeu ao sono e adormeceu sorrindo.

POV's Lavi

Estava tarde de noite. Eu estava sem sono, então fui à biblioteca procurar um livro para ler, quem sabe não me dá sono, mas só encontrei a escuridão no local.
Ao que transcorria perto de uma estante, chegando ao final dela olhei para o lado na direção da janela, tal minha surpresa: vi Allen adormecido. O mesmo estava com um livro encostado a sua barriga, sentado em uma cadeira ao lado da janela, com a luz da lua batendo em seu belo rosto. Portava com uma expressão tranquila no rosto. Parecia um pequeno anjo. Dirigi-me até ele e tirei uma mecha de seus lindos cabelos pratas do rosto dele.
A janela estava aberta, e vinha um vento frio dela. O vi estremecer com o vento indo de encontro a seu rosto. Toquei em seu rosto com cuidado, estava frio, ele devia estar lá a um bom tempo. Não puder resistir, e selei meu lábio nos dele, e por sorte não acordou.
Sai rapidamente, e não demorei, voltei para lá com uma coberta. Guardei o livro que estava com ele, e o cobri com a coberta. Peguei-o no colo e levei até meu quarto com cuidado, para não fazer barulho.
Ao chegar lá, o coloquei na minha cama. Ele dormia tão tranquilamente, realmente parecia um anjo, me sentei em uma cadeira e comecei a velar seu sono, ele dormia todo encolhido. Era uma graça. Não resisti, e comecei a acariciar seus cabelos, mas eram tão macios, e finos. Allen como você é bonito.

Lavi Pov's off


Allen POV'S

Acordei pelo que parecia em um quarto. Estranhei, pois se me lembro bem, estava na biblioteca lendo. Acho que adormeci. Quando acordei estava no quarto de Lavi. Bom! Pelo menos eu acho, por que nunca tinha ido ao quarto, mas pela baita bagunça, e ainda tinha o fato de ele estava sentado em uma cadeira na minha frente e ainda por cima acordado. Sentei-me na cama.
— Dormiu bem? – ele me perguntou.
— Er...
Estava confuso, então resolvi perguntar, — Sim, mas o que aconteceu?
— Te achei dormindo na biblioteca, como esqueci o número onde fica o seu quarto, resolvi te trazer para o meu.
— Ah...Obrigado.
Então um silêncio perturbado caiu sobre o local, que eu não me atreveria a quebrar, e pelo que parece Lavi também não. Mas do nada alguém bateu na porta.
— Entre.
— Lavi! – o assistente Reaver ele olhou pra mim, — Allen?! O que esta fazendo aqui? Bem, depois resolvemos isso! –ele fez uma pausa e logo continuou, — Mas é o seguinte o Komui está chamando vocês a sala dele. Parece que é uma missão importante.
— Está bem... - Lavi respondeu.
Ele começou a me encarar e eu meio que captei a mensagem que ele estava passando. Ele estava me perguntado se eu ia ficar parado ali ou ia junto. Levantei-me da cama e fui com ele até a sala do Komui.
La na sala...
Encontrava, Lavi, Kanda, Krory, Lenalee, Miranda, e claro, eu, na sala do Komui.
— Eu tenho uma missão para vocês... –Komui.
—Fale - Kanda foi o tão frio e rápido que me assustou.
— Vocês vão para Borabora, de trem, buscar uma innocence de um caído – Komui.
— BORABORA?! - falamos todos em coro inclusive o Kanda.
— Isso, replicou o diretor, ao que um daqueles sorrisinhos dele, —Vocês vão agora. Então... Chispa!Chispa! –ele falou balançando as mãos enquanto empurrava todos nós para fora.
Quando o vi já estávamos sendo empurrados para dentro de um trem. Eu nem notei que saímos da Ordem. Ele basicamente tacou todo mundo no trem. Estranhamente eu cai no mesmo vagão do Lavi que ficava no final do trem. Só que...
O Lavi caiu sentado no banco e eu bem no colo dele. Nessa hora que notei onde estava, senti minhas bochechas esquentarem. No mesmo segundo eu sai num quase pulo do colo dele e sentei na janela um pouco na verdade o máximo possível longe dele.
Allen Pov's off


Lavi POV’S
Quase me escapou um risinho. Mas ele ficava uma graça, corado. Por mim ele ficaria no meu colo o dia inteiro se ele quisesse. Pena que ele foi para a janela. Podia ter ficado pelo menos do meu lado. Só espero conseguir me controlar para não fazer nada com ele, que é tão inocente. Afinal a viajem durara uma semana.
             Paulo Susigan POV's off

Paulo Susigan (autor)
Eles ficaram o dia inteiro sem trocar palavras, posto que até que o anoitece, Allen ainda estava na Janela lendo um livro. Aos poucos o menor foi pegando no sono até adormecer, sozinho no vagão, com o livro lhe cobrindo o rosto. E novamente a luz da lua refletia sobre ele, fora quando alguém chegou.

         Paulo Susigan POV's off
Lavi POV’S
Eu tinha acabado de entrar no vagão e me deparo com aquela cena. Allen dormindo de novo só que dessa vez com o livro no rosto. Eu fui até ele e tirei o livro de seu rosto. Com cuidado o peguei no colo. Achei que ele iria acordar, mas não, provavelmente o sono dele é pesado. Comecei a carregá-lo no colo e levar para o ultimo vagão. Pois já tinha me segurado demais. Precisava-me “aliviar” um pouco.
         Lavi POV’s off


Allen POV’s
Acordei pelo que parecia em um quarto, estava deitado em uma cama de casal, e estava coberto, então me sentei na cama puxando as cobertas junto comigo. Olhei em volta e vi muitas malas espalhas pelo quarto. Não conseguia ver muito bem, pois lá estava muito escuro.
Do nada pude sentir o vento em meu rosto. Olhei na direção de onde ele vinha e pude ver uma janela no canto do quarto, por ela pude ver que ainda era de noite, mas ao mesmo tempo notei que ainda estava no trem, pois a paisagem lá fora estava em movimento, ou seja, o trem está andando ainda. Resolvi olhar pela janela para ver onde estava, mesmo estando com um pouco de frio, precisava saber o que estava acontecendo.
Soltei as cobertas, mas antes mesmo de me levantar senti um arrepio, aquele que sentimos quando tiramos a coberta quentinha no inverno e sentimos o frio no corpo, mas foi mais forte que isso. Foi então que eu notei que estava nu, fiquei tão vermelho quanto um pimentão e me escondi debaixo das cobertas.
Mas não entendo, afinal como vim para aqui? Por que estava sem minhas roupas? E o que está acontecendo? Resolvi começar a procurar minhas roupas, mas fiz isso da cama, procurando com os olhos, até que ouvi um barulho de alguém destrancando a porta, foi ai que notei que havia uma porta no canto do quarto, mas não era a da saída, pois essa era do lado oposto. Talvez fosse algum banheiro. Quando ouvi que a porta havia sido aberta resolvi fingir que estava dormindo ainda, por maior segurança.
Comecei a ouvir os passos de alguém, a cada passo sabia que estava mais perto da cama. Os passos cessarão, e então eu pude sentir dois braços envolverem meu corpo e me puxar para perto, só que eu estava de costas para a pessoa. Mas algo ali me era familiar... O jeito como me segurava, parecia ser... Não! Não pode ser!
Ele começou a aproximar o rosto dele do meu, e sussurrou. Eu ainda estava de olhos fechados, fingindo dormir.
— Eu sei que já acordou...
Como eu queria, como queria que não fosse ele. Mas quem estava lá me segurando era Lavi... Por que logo ele?
— Lavi... – abri a boca querendo falar algo, mas, eu não conseguia.
— Essa noite você vai ser meu, apenas meu... – ele sussurrou de novo no meu ouvido. Estava falando estranho, e com um cheiro esquisito, parecia álcool ou algo do tipo. Mas o que ele queria dizer com meu...?
Ele me virou, e segurou meus braços com uma mão e com a outra meu corpo. Começou a passar os lábios pelo meu pescoço e depois passou a dar chupões no meu pescoço. Não entendia o que ele estava fazendo. Só sei que ele estava estranho, muito estranho.
E que estava me assustando...
 Allen Pov’s OF
Paulo Susigan POV’S
Allen ficava cada vez mais assustado e desesperado. Não tinha ideia do que ali acontecia.
— Ahh... - soltou um gemido com um chupão forte que Lavi lhe deu.
— Geme, bastante para mim – Lavi sussurrou perto do ouvido de Allen, que sentiu um arrepio no corpo.
— Lavi me larga! – o albino começou a se debater tentando se soltar, mas Lavi o apertava mais ainda nos braços.
— Calma... Pode gritar o quanto quiser, tem 4 vagões só de mala, lá na frente, que abafaram qualquer som que fizermos aqui – o desespero do menor começou a aumentar, junto do medo.
— La-Lavi... – o jovem de fios claros, acabou gaguejando de tanto medo.
Lavi, apenas aproveitou que Allen se distrairá um pouco. E o estendeu na cama, sentando sobre sua cintura e segurando os braços dele com uma mão, e com a outra começou a se despir. Enquanto Allen o olhava sem entender nada, cada vez mais confuso e com mais medo.
— Por favor... Para Lavi... Está me assustando – falou Allen quase chorando, enquanto Lavi acabava de se despir.
— Por que, se mal começou?
Lavi soltou os braços de Allen, e pegou o mesmo pelas costas, fazendo com que ele usa-se o braço de Lavi como apoio para o corpo. Enquanto este o puxa para um beijo. O menor começou a se debater com desespero, já chorando, mas o maior ignorou todos os protestos do menor, ao que segurava os braços de Allen pelos pulsos com força, chegando a machucá-lo.
Lavi simplesmente soltou Allen, e saiu da cintura do mesmo. Mas antes que o menor pudesse se mover ou achasse que tudo isso acabou. Lavi colocou Allen sentado na cama de pernas abertas em um rápido movimento, revelando que a ereção do albino já havia despertado, assim como a de Lavi.
O maior apenas começou a passar a mão pelo membro do menor, que acabou soltando alguns gemidos bem baixos, quase inaudíveis. Mas diferente de Lavi, Allen não tinha a mínima ideia de por que estava com a ereção despertada, para não falar algo pior.
Lavi parou de deslizar o membro de Allen e, logo começa a massageá-lo. Tirando alguns gemidos tímidos do menor que ainda estava apavorado e chorando.
— Por que ainda chora e desespera se seu corpo diz o contrário? - Lavi falou enquanto, vê Allen agarrando as cobertas, chorando, com medo estampado nos olhos, mais aquilo só excitava mais Lavi.
— Lavi, para! Eu te suplico! PARE! – Allen tomava forças para berrar, ele praticamente havia jogado as palavras para fora da boca. Mas talvez esse, tivesse sido um dos seus erros aquela noite. Visto que na mesma hora Lavi fez o favor de apertar o membro de Allen na mão, talvez como um tipo de castigo. O que foi suficiente para Allen soltar um alto berro de dor, que no ápice do desespero pões as mãos sobre a mão de Lavi, que ainda o apertava, e ainda chorando falou com a voz falha:
— Por favor...
Lavi apertava mais forte, olhando para Allen, como se só estivesse esperando-o lhe suplicar mais, para torturar o mesmo, — Está doendo Lavi! Por favor, pare de apertar!
Por sorte ou não, o maior soltou o membro do menor. Que havia ficado vermelho, mas continuava em pé. O ruivo se abaixou e deu uma lambida na glande do membro do albino, e logo começou a chupar ele, do começo ao fim, às vezes raspando os dentes na pele, fazendo esse gemer.
Lavi notou que Allen já estava preste a gozar, então retirou o membro de Allen da própria boca e no mesmo segundo o pequeno gozou, lambuzando todo o rosto de Lavi. Assim que viu que o albino termina de gozar olhar para ele, querendo ver a expressão no rosto dele, encontrou um olhar assustado e medo do albino.
O maior limpou o rosto com uma mão, que ficara lambuzado do sêmen do menor, então o ruivo aproveitou o mesmo, umedecendo dois dedos, e os passando na entrada do menor, o sêmen do mesmo. Após fazer isso, pegou as duas pernas do menor e pões cada um em ombro, e começou a forçar o membro sobre a entrada do menor, sem ao menos prepará-lo, só tendo o sêmen do menor como um tipo de lubrificante.
Para o menor aquilo era como se rasgado no meio. O fato era ele era muito apertado, dificultando a penetração, e juntando ao ponto que o ruivo forçava a entrada, fazia com que a dor de Allen fosse grande.
Lavi não deu tempo para Allen se acostumar, e já começou a se mover dentro dele, com um pouco de dificuldade, mas metendo com força e aumentando cada vez mais a velocidade, fazendo o mais jovem dar cada vez mais urros e gemidos de dor.
A única coisa que se podia ouvir no quarto além dos urros e gemidos de Allen, eram as tentativas dele de pedir para Lavi parasse. Mas o ruivo não ouvia, e apenas continuava as estocadas, cada vez mais fortes, sendo totalmente bruto com o albino. Cada vez mais rápido e mais forte, fazendo cada vez mais Allen sofrer, querendo fazer o mesmo acreditar e quer iria acordar de um pesadelo sem fim.
O ruivo aumentou os movimentos, e com eles os gemidos, ou quase berros do albino. Cada vez mais fundo e mais forte, não demorou muito para se ver o sangue escorrendo pelas coxas de Allen, misturado ao sêmen. Os segundos pareciam horas, e os minutos intermináveis.
Lavi cada vez mais aumentando a força e a agilidade dos movimentos, até se desfazer dentro de Allen. Dando um longo gemido e jogando a cabeça para trás, largando as pernas de Allen, e tirando o membro de dentro do mesmo. Porém mesmo não era um alívio para o albino que estava com o coração a mil, com as pernas tremendo, extremamente cansado, e querendo saber, o que havia acontecido com ruivo. O menor se encolheu um pouco, e acabou sendo derrotado pelo cansaço, dormindo.
O ruivo, apenas resolveu dormi, deitando na cama e puxando as cobertas para cima de si, e ao mesmo tempo encima do albino.

Lavi POV’S ON

Acordei sentindo uma enorme dor de cabeça, estava de ressaca. Comecei a olhar em volta e notei onde estava, no ultimo vagão do trem, algo que não fazia muito sentindo. Não me lembro exatamente da noite passada, só me lembro de ter bebido muito e de alguém gemendo de dor.
Sentei-me na cama a vi as cobertas caindo do meu tronco para minhas pernas, revelando que eu estava nu. Como assim nu? Aos poucos, pude ver algumas manchas de sangue na coberta, simplesmente joguei-a para longe e pude ver uma parte do lençol onde tinha ainda mais sangue, logo vendo também o dono do sangue. Vi Allen encolhido, nu e com olheiras nos olhos. Comecei a fitá-lo e, foi então que a culpa me veio ao corpo. Eu não preciso pensar muito, pois é só juntar os fatos e ver que o que eu fiz noite passada, foi pior coisa que podia fazer na minha vida: matei um anjo.

Me embebedei e o estuprei, me sinto um monstro. Agora não sei se ele algum dia vai gostar de mim, além de ser muito provável que ele se revolte ou sinta medo, e depois, a única coisa que posso fazer ao menos é limpar ele e colocar uma roupa nele, afinal ele passou a noite sem roupa, e estava bem frio, ele pode ter pegado um resfriado.
Monstro...
Levantei-me, fui até o banheiro e liguei a torneira da banheira, iria deixá-la encher durante um pequeno tempo e depois daria um banho em Allen. Voltei para o quarto, deixando a porta do banheiro aberta, fui até ele e o peguei no colo, era só olhar para o rosto e corpo dele que a culpa me invadia... Todas as marcas, todas as feridas, fui eu que as provoquei... Só espero que não tenha o ferido além do corpo, na alma. Pois eu já feria a minha, fazendo isto com ele.

Me sinto um monstro por te machucar...
Me sinto um monstro por te fazer chorar...

Levei ele ao banheiro e chequei a temperatura da água, estava morna. Então, com cuidado, deitei Allen na banheira e na mesma hora vi o sangue das feridas dele subir pela água. Aquilo era como uma facada em meu coração, me fazendo sentir como um monstro, um monstro que matou um anjo. A água já havia ficado totalmente vermelha, então o tirei da água e o coloquei em meu colo, destampei o ralo e deixei a água ir embora, pois não aguentava ver aquilo.

Causei-lhe feridas, feridas que ultrapassam o físico,
Que feriram a alma...

Assim que toda a água foi ralo abaixo, liguei a torneira e deixei com que enchesse novamente, enquanto ficava ajoelhado na frente da banheira com Allen em meu colo. Não conseguia parar de encará-lo, vê-lo assim, parecendo tão frágil, e tão abatido, tudo minha culpa, tudo por que eu havia torturado meu anjo, não passo de um monstro.

Sou um monstro
Coloquei isto em meus pensamentos
E agora não há ninguém que possa tirar
Muito menos eu

Então, assim que a banheira encheu novamente, água já estava limpa, sem o sangue de Allen, chequei novamente a temperatura da água, novamente morna, então recoloquei Allen na banheira. Desta vez o sangue dele não subira para a água, algo de certa forma confortante, não aguentaria ver aquilo novamente. Comecei a dar um banho nele, sempre com cuidado por causa das feridas. Assim que terminei, o tirei da banheira, abri o ralo e assim a água foi indo embora. Todo esse tempo, ele estava adormecido, tudo por causa da noite passada...

Tenho todo o direito de me sentir culpado...
Culpado por ter ferir,
Por te fazer chorar e sofrer

O coloquei novamente em meu colo, e então peguei uma toalha e sequei-o inteiro com muito cuidado, então peguei uma caixa de primeiros socorros que havia embaixo da pia e a abri, peguei alguns curativos e alguns algodões com remédios que ajudariam a cicatrizar e curar mais rápido as feridas. Pena que não podia fazer isto com as feridas que fiz na alma dele... Então passei a cuidar das feridas dele, uma por uma, e fui colocando os curativos. Assim que acabei, o levei para o quarto, o coloquei sobre a cama e fui pegar uma roupa para ele.

Acabei te fazendo entrar em um pesadelo
Durante uma noite
E agora por causa de meu erro
Fiz com que o resto de minha vida se tornasse um pesadelo
Por que você não me ama
E talvez nunca venha a gostar de mim.

Abri um mala que havia lá dentro de tantas outras, acabei achando curiosamente uma roupa de exorcista da ordem, só que feminina, e ao mesmo tempo roupas intimas masculinas dentro da mala... Não quero saber a quem isso pertence. Não tive outra opção e tive que pegar aquela roupa mesmo. Allen já provavelmente iria estar me odiando, agora que eu colocaria uma roupa feminina nele mais a roupa intima masculina, o que é muito estranho, ele já poderia me denunciar e processar por danos morais. Ser preso não estava nos meus planos, mas só vou colher do que plantei, basicamente. Peguei a roupa e fui até a cama em que ele estava deitado, coloquei a roupa intima preta nele, e depois coloquei a blusa que, estranhamente, ficava melhor nele do que em uma mulher, depois colocava a calça que, por ser feminina, mostrava o contorno das pernas dele.

Sei que provavelmente está me odiando
Mas... Eu ainda tenho esperança
Que me perdoe
Que me deixei explicar

Abotoei a camisa dele e então me sentei no chão, cruzando as pernas. Não saía de minha cabeça o que Allen iria fazer quando acordasse... Pergunto-me se conseguirei explicar a ele a verdade, que é tudo um mal entendido, que eu nunca quis machucar ele assim. Não posso perder as esperanças, mesmo que pequenas, se eu perdê-las, não vou conseguir nada bom dele, só o ódio, amargo e doloroso. Suspirava e então dirigia meu olhar para ele que dormia agora, tranquilamente, ainda parecia um tanto atordoado, mas agora mais confortável e aconchegante. Talvez fosse por que agora não devia estar passando frio, por que agora as feridas estavam tratadas, mas não curadas.

Para que veja e entenda que eu nunca quis fazer aquilo
Tudo não passou de um terrível deslize meu

Tenho muita esperança
Que me perdoe, que me entenda
Que veja que estou tão ferido quanto você

Me levantei do chão com cuidado, sem desviar o olhar de Allen; Inclinei minhas costas e aproximei o meu rosto do de Allen, dei um beijo em sua bochecha, e depois subi até o pé de sua orelha e sussurrei “Me perdoe”. Toquei com uma de minhas mãos, levemente, no rosto dele e fiz um leve carinho, como algo superficial. Então me afastei, e tirei minha roupa e a faixa em meu cabelo, até ficar nu, só de tapa-olho. Peguei minhas roupas e deixei um canto e então entrei no banheiro, iria tomar um banho frio. Para me ajudar a acordar e tentar botar as ideias no lugar, e também me acalmar.

Pois só você
Só você, pode me fazer deixar de me sentir
Um monstro

Espero que entenda e compreenda
E então veja que eu te amo

Liguei a água fria e deixei que ela caísse sobre meu corpo e me aclamasse e acordasse, tentava evitar pensamentos negativos, imaginava Allen me perdoando, vendo que eu errei e dizendo que me amava. Tenho que parar de sonhar acordado, isso ainda irá me fazer mal. Se é que já não fez. Soltei um suspiro, desliguei o chuveiro, pois já tinha acabado de me banhar, peguei um toalha e me enxuguei, assim que fiquei seco enrolei aquela mesma toalha em minha cintura e fui até o quarto. Allen ainda dormia... Isso de certa forma era culpa minha, judiei dele noite passada, e ele nunca tinha passado por algo do tipo, não é a toa que até agora está dormindo.

Pois mesmo sendo um monstro,
Mesmo estando ferido,
Mesmo estando vivendo em um pesadelo,
Ainda te amo

Pegava minha roupa e a colocava, pegando da mala novamente outra roupa intima masculina, realmente nunca vou compreender de quem será essa mala, nunca vi alguém que usa roupa feminina na ordem e roupa intima masculina por baixo... Ou será que vi? Agora não me lembro... Soltei outro suspiro, e então me sentava, já vestido, em uma cadeira do lado da cama em que Allen estava, e passava a observá-lo calmamente, vendo todos os detalhes em seu rosto, desde sua marca da maldição até o fino contorno de seus lábios. Era lindo de todas as formas, não tinha defeitos. E seus cabelos prateados que me lembravam os de um anjo... Um anjo que não será mais meu, afinal, um anjo não vai aceitar um monstro que praticamente lhe matou.

Pois sinto isto há muito tempo
Há tanto tempo que você não pode imaginar.

Chega a dar vontade de chorar por que posso ter estragado toda a minha vida agora, provavelmente depois que ele me rejeitar e disser “Eu te odeio, Lavi!”, vou ficar mal e depois vou me dedicar totalmente a ser um bookman, e não posso esquecer os akumas de quem terei que me livrar depois. Só sei que o que vai acontecer a partir de agora, não será fácil nem para mim e nem para Allen. Então ficou aquele silencio no cômodo, eu apenas ouvindo a respiração de Allen e a minha, e um som que se destacava, que era o barulho do trem passando pelos trilhos.

E me dói pensar,
Pensar que não tenho chances
Por minha própria culpa

Soltei mais um suspiro, estava suspirando bastante hoje, até demais. Mas fazer o que, me levantei da cadeira e fui até a pequena janela do trem para olhar a paisagem, já que Allen pelo que parece não ia acordar tão cedo, fui tentar me distrair um pouco. Então só agora que eu notei que estava nevando lá fora, com a neve cobrindo os pinheiros, a brisa gelada que vinha de todos os lados... O trem chegava a ser lerdo, mas olhando pelo lado bom, aquilo era relaxante... Se não fosse o fato de que toda aquela neve me lembrava ainda mais Allen, com seus cabelos prateados, sua pele pálida e seus olhos claros. A neve me lembrava ele e isso era inevitável, mas assim como me lembrava ele, lembrava o que eu fiz com ele... Só me fazia lembrar que eu sou um monstro, o monstro que matou um anjo, um monstro que talvez nunca seja perdoado. Continuava e continuava pensando nisso, não podia esquecer, lembrava dos urros de dor de Allen, ele chorando, acabei relembrando toda aquela noite de uma vez só... Eu tinha que me embebedar... O estranho era apenas não estar de ressaca, mas foi só pensar isso que acabei vomitando pra fora da janela... Pelo que parece não tive tanta sorte assim com isso. Foi então que de relembrar aquela noite, e após vomitar, que uma lágrima começou a escorrer de meu olho, e ia descendo, era uma lágrima quente e de tristeza que descia e caia na armação janela, e assim foi seguida de outra, enquanto continuava com a mesma expressão e as lágrimas caiam sem parar em grande abundância.

Só espero
Que me perdoe
Pelo menos isto,
Pois já sei que sou incapaz de te fazer feliz;
Só sei lhe machucar e machucar a mim mesmo


Então me controlei e limpei minhas lágrimas, deixando apenas um rastro delas na armação da janela. Respirei fundo e então voltei para a cadeira, com toda aquela culpa me consumindo, me fazendo querer esquecer o que eu fiz, me fazendo querer que tudo não passasse de um sonho, mas agora só me resta esperar pra ver o que vai acontecer. Então direcionei meu olhar para a cama e vi Allen estendida nela, parecia até ter se esquecido da noite que havia acontecido: estava tranquilo e calmo, parecia que eu não havia feito nada... Como queria que isso fosse verdade. Como queria que nada tivesse acontecido daquele jeito... Continuava fitando Allen, quando vi ele começar a se mexer, depois a franzir o rosto, e aos poucos, vi que ele abria os olhos. Ele estava acordando, e agora? Será que ia conseguir o perdão dele? Será... Será que um anjo pode perdoar o monstro que o machucou?

Pois sou um monstro,
O monstro que lhe feriu.

Lavi Pov’s off
Allen POV's on

Aos poucos o escuro ia ganhando cor, ia abrindo meus olhos com calma, até finalmente abri-los por completo, agora me pergunto, o que está havendo? O que aconteceu ontem foi um sonho, ou melhor, um pesadelo?
O que preenchia meu campo de visão agora era o teto, este era de madeira, que parecia já um tanto velha, e com algumas machas. Olhava para lá calmamente, até ouvir um som, que me lembrava o de alguém vomitando. Foi quando olhei para o lado e me deparei com Lavi, com cabeça para fora da janela, o som de alguém vomitando vinha dali, então, obviamente quem vomitava era ele. Eu fiquei quieto, apenas observando, não sabia o que fazer. Não depois da noite de ontem, normalmente eu estaria preocupado, mas agora, um certo ódio percorria meu corpo.

- Até que demorou para eu vomitar... - ele falou para si mesmo, provavelmente não notando que eu o observava, ele então virou o rosto e me viu o encarando. - Allen... Eu...Er... -ele começou a se enrolar e então suspirou.- Allen, eu preciso...Preciso te falar algo... - finalizou, se virando e sentando em uma cadeira que estava ao lado da cama onde eu estava,

Ele merecia? Merecia falar? Depois de tudo? Sinceramente, nem eu sei, afinal, não é algo tão fácil assim. Estou confuso pela noite de ontem , o que ele fez, isso não é algo que se faça com um outro ser humano, ainda mais com um amigo, isto é errado, é nojento, é repugnante, mas ele o fez... Ele me estuprou noite passada. Me sentei nada cama, e, não posso mentir, que foi só sentar que já me deu uma certa dor, pelo que parece eu havia ficado dolorido por causa do que houve, me ajeitei da melhor forma possível, pelo menos a que menos doesse. Foi quando reparei, eu estava de roupa, uma blusa de exorcista masculina e... Uma saia? Por que diabos eu estou com uma saia?! Bem, isto eu resolvo depois, pelo menos estou de cueca, só faltava eu também estar de calcinha. Suspirei, e então, olhei para Lavi,e ele me encarava preocupado, parecia arrependido, mas só parecia, nada me garantia isto.

Desculpo-te...?

Olhei em volta do quarto procurando alguma prova de que ele talvez estivesse arrependido , ou que pelo menos havia feito algo de bom. Foi quando vi no canto uma caixa de primeiros socorros, e do lado um pequeno bolinho de algodão sujo de sangue e alguns curativos, nesta hora passei a mão em meu braço, Lavi havia limpado e feito curativos em minhas feridas. Tentei não me prender muito a isto e virei o rosto procurando outras evidencias, foi quando me deparei com uma mala no chão, esta se encontrava aberta, toda bagunçada, nela havia blusas da ordem, uma idêntica a que eu estava usando, também continha saias de exorcistas e cuecas... Não comentarei nada, melhor eu nem pensar nisto...

Acho que te entendo
Não sei exatamente,
Depois de tudo que fez
Fica difícil


-Allen... Eu posso? - Ao ouvir a voz dele, virei meu rosto para encará-lo novamente, havia até me desconcentrado disto. - Posso? - Ele me perguntou novamente. Considerando o que ele parecia ter feito, eu assenti com a cabeça, tive medo que este fosse meu maior erro, uma sensação estranha me percorria como se fosse receber uma bomba, mas mantinha minha face calma, não podia deixar que ele notasse o que se passava em mim. - Allen... Eu...Eu... Argh! - Ele resmungou, mas logo voltou a falar, talvez agora mais claro- Eu fui um idiota, não um idiota qualquer... Mas...Eu cometi o maior erro de minha vida, me embebedei, aproveitei que você estava dormindo, te trouxe até aqui e fiz aquilo com você...Mas... Eu não estava em mim, estava bem longe disso... Eu te devo desculpas, por te ferir assim, por... Por virar um monstro e fazer aquilo com você... Eu entendo se você não aceitar minhas desculpas, o que seria totalmente compreensível, afinal, eu não valho nada... A partir de agora...Pode me odiar, pode fazer tudo, mas duvido que me odeie mais do que eu me odeio agora...

Me machucou muito
Me fez sofrer como nunca sofri antes
Era como um pesadelo sem fim

- Lavi.- Eu o interrompi, sinceramente, ele já estava melancólico, mas... Realmente parecia arrependido. - Olha er... Não é fácil... Mas, você realmente parece...- parei de falar o encarando.

- Pareço o que, meu anjo? - Foi quando eu fiquei paralisado e o encarei, ele logo notou meu susto com ele se referindo a mim como “meu anjo” - Er... Não era isso! Eu quis dizer...Dizer... Meu amigo! Era isso! - ele falava com um sorriso forçado no rosto, aparentemente sem graça, e um pouco corado. Vendo esta reação dele não me aguentei, comecei a gargalhar, ele me olhou assustado. - Está rindo do que?!

Mas não estou aqui para te xingar,
Humilhar ou rejeitar
Eu apenas pensei,
No que fez e no que passei


- Ahh... - Suspirei e então parei de gargalhar, respirei e logo falei.- De você, assim, todo sem graça, com vergonha. Foi engraçado. - Inocentemente abri um sorriso.

-Isso significa que você, me perdoa? - Eu assenti com a cabeça, um olhar esperançoso apareceu nos olhos dele e um sorriso se abriu. - Mesmo? - Ele falou com medo que eu estivesse mentindo.

Eu vi que não era você mesmo,
Que tinha algo errado

-Sim. Lavi, eu lhe perdôo. -Abri um sorriso, o mais calmo e alegre que consegui, foi quando Lavi se aproximou de mim, tão próximo que pude sentir sua respiração. - Er...Lavi? - Ele aproximou-se um pouco mais, quase juntando nossos lábios.

-Eu posso?- Ele falou e colocou a mão em meus cabelos, e assim começou a acariciá-los.

Só que quando acordei
Após aquela noite,
Mesmo estando irritado,
Revoltado e até com medo de você


-Er... - Ele acariciou mais meus cabelos. - Pode. - acabei cedendo.

Ele mal esperou eu acabar de falar e selou nossos lábios, era um beijo, calmo, carinhoso, era tão diferente do que havia acontecido ontem... Mas mesmo assim, estava meio inseguro. Quando notei, ele estava sentado na cama, sem parar o beijo me aninhou em seu colo, enquanto alisava meus cabelos. Este começou a pedir passagem com a língua, não sabia o que fazer, concedia? Sim ou não? Aquilo começava a se torna tentador, não aguentando mais, eu deixei que ele assim o fizesse, a língua dele explorava minha boca mas entrelaçava nossas línguas ao mesmo tempo, mas foi só o ar me faltar que eu me separei dele. Quando paramos o beijo, eu ainda estava aninhado nos braços de Lavi, e estranhamente, neles eu me sentia protegido.

Só que eu vi em teus olhos
O arrependimento,
Como estava preocupado,
Se sentia um monstro...

- É por isso que você é meu anjo, por que é tão lindo e puro quanto um, posso até ver suas asas... Desculpe se sempre fui apaixonado por você. - Ao terminar suas palavras, este dava um beijo doce em minha testa.

Abri um sorriso, não era um sorriso grande de extrema felicidade, muito menos um sorriso falso, ou um pequeno e sem gosto, era apenas um sorriso simples, que surgiu em minha face por causa de minha pequena felicidade repentina.

Mas não precisa e nem deve
Se sentir mais assim
Pois eu, desculpo-te.


Allen Pov's off
FIM