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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ele me beijava...



Ele me beijava, mordia meus lábios, arranhava minhas costas. Eu ainda não correspondia, era difícil de entender. Uchiha Sasuke, o maior bastardo da galáxia, havia dito que me amava? Isso tem algum sentido? Não, definitivamente não tem, quando essas palavras “emotivas” saem da boca de uma pessoa com o coração mais frio que o Alaska.

Certo que nós já estávamos naquela “amizade colorida” há bastante tempo... Mas, francamente, Sasuke, o rei do orgulho, dizer que me amava? É mais fácil os porquinhos criarem asas e o Justin Bieber virar um homem de verdade.

Mas, agora, pensando melhor nisso... Eu realmente sou quente o bastante pra derreter qualquer iceberg. Não, é sério! Não seria o desalmado, desgraçado, filho da mãe do Sasuke que poderia resistir aos meus encantos. Eu devo ser muito irresistível mesmo e... Passar tanto tempo com o Sasuke está me fazendo tão ou mais narcisista que ele, puta merda!

Ah, se vocês estão se perguntado se sinto algo pelo bastardo... Sim, eu amo ele, não que ele mereça. Pois com a personalidade detestável que ele ostenta, é totalmente complicado, afê...

Confiante, eu coloquei minhas mãos por debaixo da blusa do Sasuke, passando a mão naquela barriga definida. Agora entendia porque aquelas garotas malucas ficavam plantadas na quadra quando o Teme estava em educação física. Pelos melhores ramen do mundo, ele é muito gostoso que qualquer coisa que exista.

Eu tirei a sua blusa, jogando-a num canto qualquer. Os dedos dele abriram habilmente os botões da minha camisa, jogando longe também. Eu estava com uma blusa por baixo ainda, o imbecil sorriu de canto de boca, sensual, e a tirou.

- Mais pra que usar tanta roupa, ein? – ele perguntou elevando uma sobrancelha negra.
- Pra aumentar as expectativas, bastardo. – respondi, sorrindo arteiro.

Contornando os lábios finos com a língua, Sasuke passou a mão na minha barriga. Arrepiei.

- Loiro gostoso...
- Huh? Fala isso de novo, me excita muito – eu fiz a melhor voz de manhoso que consegui.

Ele encostou os lábios na minha orelha.

- Meu loiro gostoso – disse Sasuke pausadamente numa voz extremamente rouca e sexy que somente aquele desgraçado Uchiha tinha poder para fazer.

Senti meu membro pulsar, implorando por contato. Ele beijou meu pescoço, e deu um chupão, descendo pelo meu tórax, Sasuke me mordeu, deixando marcas.

Ele descia deslizando aquela sua cruel língua gelada pela minha barriga, me fazendo ficar extremamente arrepiado com o toque frio do contato. Apertando minha cintura com força, onde com certeza ficariam vergões, ele abriu o botão da minha calça e desceu o zíper devagar.

Eu estava enlouquecido e Sasuke sabia que eu estava assim.

- Teme, vai logo... Me chupa! – eu implorava.  

”Puta merda! Quanto tesão reprimido, não acham?!”

- Mas por que a pressa? – disse o filho da puta sorrindo pelo meu desespero – Temos muito tempo... Na-ru-to. – ele ousou soletrar o meu nome, divertido.

Já disse que se Uchiha Sasuke não fosse quase à personificação do sexo, eu esmurraria aquela carinha perfeita e debochada dele? Bem, eu realmente faria isso...

Terminando de arrancar minha calça, ele subiu e me deu um beijo, enquanto sua mão massageava o meu pobre membro. Sim, pobre, pois ele estava num estado deplorável.

Eu gemi mentalmente, já que os lábios de Sasuke impediam que algum som saísse.

Finalmente ele tirou minha cueca. Passou a mão no meu membro enquanto passava a língua nos lábios outra vez. Bastardo. Ele desceu finalmente, e se ajoelhou no chão.

Passando a língua da base até a glande, ele me fez soltar um gemido alto e agarrar seus cabelos. Sasuke me colocou por inteiro em sua boca. As suas mãos grandes também “trabalhavam” em meu membro. A sua língua trazia pra mim sensações indescritíveis e inimagináveis pra quem nunca sentiu. Eu já puxava seus cabelos negros e revoltos com força. Gemia alto e dizia coisas sem nexo.

Senti aquela deliciosa e incomoda sensação na barriga e um arrepio correu meu corpo.

Não pude avisar que ia gozar, mas tenho certeza que Sasuke percebeu, mas mesmo assim não parou.

Então me senti “esvaziar” em sua boca. Ele engoliu tudo parecendo deliciado e se levantou, me dando um beijo, não muito correspondido já que ainda ofegava muito e isso o fazia ficar mais excitado só pela cara de safado dele.

Desci minha mão pela sua barriga chegando ao cinto, o tirei, abri sua calça enquanto começava a beijar seu pescoço alvo, coloquei a mão no seu membro, Sasuke gemeu jogando a cabeça pra trás.

Eu queria dar prazer a ele, o fazer sentir o mesmo ou ate mais que eu havia sentido minutos atrás. O desgraçado tinha aquele estranho poder sobre mim, sabe; não que eu me orgulhava disto. Mas, eu sempre fui o otário que fazia tudo por ele, até correr atrás... Não que eu não fosse bem recompensado, pois eu era e muito. Contudo, acima de ter o melhor orgasmo do mundo, um homem tem que ter orgulho próprio, oras... Pena que o meu sempre foi fodido por aquele bababa-Uchiha.

Quando comecei a descer pelo seu corpo, Sasuke me subiu rapidamente, me pondo contra a parede.

Me assustei, afinal de contas: o que ele queria?

- Sou eu quem dá as ordens aqui, dobe! Ainda não colocou isso nessa sua cabeçinha oca – disse ele sorrindo. O desgraçado tinha uma arrogância maior que o pau, definitivamente.

Com cara zangada de interrogação, eu fui virado por ele contra a parede de frente, me pressionando, Sasuke mordeu minha nuca e arranhou minhas costas.

Segurando minha cintura com uma mão, e a outra ajudando ele se posicionar atrás de mim, ele começou a penetrar devagar; eu sentia meu corpo fazer força pra tirá-lo de lá, rebatendo as ordens do meu cérebro de deixá-lo me foder até eu cair desmaiado no chão.

Não, eu não sou um louco masoquista, caso estejam pensando isso sobre minha estimada pessoa. Eu queria ver se alguém não teria o mesmo pensamento que eu, caso tivesse um Uchiha, saído com certeza daqueles filmes pornôs gay, prontinho para entrar em você e te levar para o paraíso dos prazeres.

Sasuke investiu contra mim, enquanto eu ficava de cara com a parede. Às vezes ele ia com tanta força que me chocava com a parede, surpreendentemente, me dando mais prazer.

Outra vez, eu não sou masoquista! Que fique claro: eu não gosto de sofre pelo teme... Por mais que muitos achem o contrario. Afê!

Sasuke saia quase por inteiro e voltava com toda a força, que acertava agora minha próstata, fazendo um grito de prazer ecoar pelo quarto. Ele deu uma risada falha pela situação. Bom, não sei se posso chamar aquilo de risada... Sasuke não é uma pessoa que sabe sorrir, e quando ele o faz, é bem assustador, vai por mim, até parece um psicopata... Muito sexy, gostoso, mais ainda um psicopata.

- Vai, grita, grita pra mim Naruto, por mim!  

”Hun gemer mais? ”

- Eu já e-estou gritando p-pra você, seu merd-da – disse eu com um pouco de dificuldade.

Ele saiu de novo, entrando com violência e acertando minha próstata novamente. Começou a investir sempre ali, me alucinando, me fazendo gritar mais. A sua mão desceu pro meu membro, me masturbando.

Sério, eu achei que quando gozasse morreria de tanto prazer.

Eu sentia Sasuke pulsar dentro de mim, e aquilo não tem definição de explicar o quanto é gostoso. Eu sabia que não demoraria muito pra que ele gozasse.

Seus movimentos ficaram mais lentos, ficando mais tempo pressionando minha próstata.

Foi quando ele parou seus movimentos e senti derramar-se dentro de mim. Sasuke apoiou a cabeça no meu ombro, que estava molhado pelo seu suor, com a sua mão ainda no meu membro, eu não demorei muito e gozei pela segunda vez, agora na sua mão.

Continuamos naquela mesma posição por alguns segundos, enquanto esperávamos nossas respirações recuperarem o ritmo normal. A respiração falha dele em meu pescoço, dizia que tudo havia siso ótimo, como todas as outras vezes que nós tínhamos feito aquele ato também fora.

A respiração de Sasuke dizia tantas coisas sem que saísse um som da sua boca.
Foi então que ele saiu do meu interior, e se jogou na cama. Fiz o mesmo, me aninhando em seu tórax. Eu lhe dei uma mordiscada na bochecha e um beijo no mesmo local em seguida, para somente ver ele revirar os olhos negros pra mim, e soltar um tedioso: para com essas frescuras comigo, idiota.

Sasuke é de uma fofura admiravél, não acha?

Bom, eu agora tinha certeza do amor dele, agora eu podia falar também sem ter receios que o bastardo Uchiha estivesse tirando uma com a minha cara, como ele tanto gostava de fazer para somente lembrar que o seu QI era bem maior que o meu. Humph!

Sinceramente, eu devia mesmo corresponder à confissão daquele ser insensível? É, seria um risco a correr, principalmente que o ego do infeliz poderia explodir. Sasuke se achava uma pessoa tão auto-suficiente que se pudesse transaria com si mesmo.

Ok! Aqui vou eu:

- Teme-quer dizer, Sasuke? – eu chamei.
- Fala...
- É, sabe, eu, bem... Por mais que você seja estúpido, arrogante, desgraçado, imbecil sem coração, um bastardo completo na grande parte do tempo; eu também... Er, eu também... Te amo.  – confessei, sentindo o meu coração disparar e o estômago afundar.
- Hun. Eu sei que você me ama – ele respondeu como se estivesse falando sobre o tempo.

Ah! Eu iria socar aquele idiota e... Então, ele sorriu, o sorriso de canto sensual e esnobe que só Uchiha Sasuke sabia como realizar perfeitamente
.
- Você é único para mim, meu dobe. – ele sussurrou no meu ouvido.
Nos beijamos.

Eu senti os dedos de Sasuke passarem pelos meus cabelos loiros. Comecei a passar os meus próprios de leve no seu tórax forte. Minhas pálpebras ficaram pesadas e não pude mais deixar meus olhos abertos.

Antes de dormir, senti Sasuke se levantando devagar para apenas nos cobrir. Aconchegando-me nos seus braços, ele deu um selinho no meus lábios.

- Quem tá de frescurite agora, ein, teme – eu disse, relutando contra o meu sono.
- Cala a boca e dorme, dobe!

Eu sabia que ali encontraria que eu sempre quis encontrar com o meu bastardo predileto: o amor

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